A Profissional

Quem sou eu hoje

Sou médica psiquiatra, especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria, com mais de 12 anos de experiência clínica e formação complementar em Medicina do Estilo de Vida.

Atendo em consultório particular em tempo integral, unindo conhecimento técnico à escuta sensível, e sempre considerando o ser humano em sua totalidade — corpo, mente, relações e contexto de vida.

Além de médica, sou mãe de duas meninas pequenas, e aprendo com elas diariamente sobre presença, paciência e limites. Vivo, na pele, os desafios de cuidar dos outros enquanto tento não me abandonar no caminho.

Pratico o que ensino: valorizo o sono, o movimento, a alimentação, o silêncio, a conexão. Nem sempre é fácil, mas acredito profundamente que o cuidado com a saúde mental começa nos pequenos gestos — com os outros, e com a gente mesma.

Minha trajetória até aqui

Minha entrada na medicina não foi planejada. Cresci cercada pelo mundo do Direito, sonhando em ser juíza. Só no fim do ensino médio, uma psicóloga me fez, pela primeira vez, pensar se minhas escolhas eram realmente minhas. Essa pergunta me atravessou — e me libertou.

Passei na Universidade Federal de Pelotas. Uma conquista, sim. Mas também o início de uma fase difícil: longe da família, sem rede de apoio, enfrentei o que hoje reconheço como meu primeiro episódio depressivo. Dormia demais, comia mal, chorava todos os dias. Queria desistir.

Com o tempo, fui me reencontrando. As disciplinas sobre a relação médico-paciente me davam respiro. O estágio no Hospital Espírita de Pelotas me mostrou um universo onde as dores não eram ignoradas — e onde eu sentia que podia fazer diferença.

Quando o corpo também grita

Durante a vida as taquicardias eram companheiras silenciosas. Eu sentia, mas ninguém via. Cheguei a ouvir de um cardiologista que era coisa de "coração apaixonado". Até que, um dia, resolvi investigar enquanto estava na graduação e descobri uma arritmia que simulava crises de ansiedade.

Passei por uma ablação e, com ela, recuperei mais do que o ritmo do coração. Recuperei o controle sobre mim.

Vivi, também, um segundo episódio depressivo. Mais intenso. Incapacitante. Só consegui atravessar graças ao tratamento adequado, ao suporte da minha família e à sensação de utilidade que o trabalho me devolveu. Ser médica, naquele momento, deixou de ser um título — e passou a ser abrigo, direção, escolha.

Por que escolhi a psiquiatria

Depois de formada, atuei em diferentes frentes: Estratégia de Saúde da Família, SAMU, pronto-socorro, perícia judicial. E, em todas elas, havia uma constante: os pacientes em sofrimento psíquico acabavam chegando até mim.

Era como se a psiquiatria me escolhesse, mesmo antes de eu escolher ela.

Foi assim que decidi me especializar. A pós-graduação em psiquiatria me deu base, profundidade e confiança para seguir nesse caminho — que só se fortaleceu com as oportunidades que vieram depois: atuar em CAPS, assumir responsabilidades clínicas e ser acolhida por colegas que acreditaram em mim, me incentivaram e impulsionaram meu crescimento.

Por trás do site

Este site nasceu do desejo de devolver um pouco do que recebi. De compartilhar conhecimento com quem precisa, com quem busca respostas, ou apenas um lugar seguro para entender o que sente.

Aqui você encontrará conteúdos baseados em ciência, escritos com sensibilidade e respeito. Mas lembre-se: nenhuma informação aqui substitui uma consulta médica individualizada. Cada pessoa é única — e merece um cuidado que considere sua história por completo.

Se a sua saúde mental precisa de atenção — e você deseja ser cuidado com escuta, técnica e humanidade — será um prazer caminhar com você.

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